Por três longos anos, um pai enfrentou uma batalha judicial exaustiva para conquistar algo que deveria ser natural: o direito de conviver amplamente com seu filho autista.
Separado da mãe da criança, ele encontrou inúmeras barreiras que dificultavam seu papel na vida do filho.
O tempo compartilhado era restrito e, muitas vezes, insuficiente para fortalecer os laços e proporcionar o suporte emocional e prático que uma criança no espectro autista precisa.
A luta começou quando, após a separação, a guarda foi concedida exclusivamente à mãe, limitando o contato do pai a visitas esporádicas.
Ele buscava mais do que apenas encontros supervisionados; queria estar presente no dia a dia, acompanhando terapias, participando da rotina escolar e sendo um suporte real para o desenvolvimento do filho.
Infelizmente, o sistema jurídico, muitas vezes burocrático e lento, prolongou essa jornada, exigindo provas, laudos psicológicos e audiências intermináveis.
O pai nunca desistiu.
Durante esse período, ele se aprofundou no conhecimento sobre o Transtorno do Espectro Autista (TEA), participou de grupos de apoio, buscou orientações de especialistas e documentou cada esforço para demonstrar seu comprometimento.
Além disso, contou com o suporte de advogados especializados em direitos da criança e do adolescente, que reforçaram sua argumentação sobre a importância da presença paterna no desenvolvimento da criança.
Finalmente, após três anos, a justiça reconheceu seu direito à convivência ampliada.
Agora, ele pode compartilhar mais momentos com o filho, acompanhar sua evolução e oferecer o amor e o suporte que sempre quis.
Essa decisão não apenas impacta positivamente a vida dessa família, mas também serve de exemplo para outros pais que enfrentam dificuldades semelhantes.
Casos como esse reforçam a necessidade de um olhar mais sensível do sistema judiciário em relação às famílias de crianças neurodivergentes.
O direito à convivência equilibrada deve ser garantido, respeitando sempre o melhor interesse da criança.
Se você deseja saber mais sobre os desafios da paternidade e do autismo, acesse: